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Esteja livre para voar

Escrever é o meu ápice de liberdade. Magia é a manipulação da energia. Envie luz sem nenhuma finalidade específica.

Respiro três vezes bem fundo e entro em meu mundo interno. Sinto a pele arrepiar dos pés a cabeça. A música fica mais alta, aliás, nesse universo só existe a caneta, o papel e a música.

Me emociono e uma lágrima cai embaçando os meus óculos. Me arrepio novamente, aperto os olhos, continuo escrevendo mesmo não enxergando muito bem. Nessa hora a respiração fica ofegante. Tiro os óculos para enxugar as lágrimas que escorreram pelo rosto.

Não estou mais aqui, nem sei o que é aqui. Nuvens, brilhos, estrelas, vazio aberto sem limites. Meu peito explode!

Como gostaria de sair desse corpo lúcida só por um instante, para sentir a liberdade de voar sem asas.

Se assim será o fim, não sei. Espero por essa libertação. Anseio a hora que não mais terei essa limitação física, material e pesada.

Às vezes penso que é por isso, essa vontade, que gosto tanto de assuntos com estes temas: universo, física quântica, espiritualidade, vida e vida...

Ficar de boa na vibe da vida leve.


Liberte-se!
O meu presente é maravilhoso!
O presente é o meu ar, ou a falta dele.
O presente me faz me sentir viva.

Me abro sem restrições e me envolvo sem pudores. Me entrego de alma, átomos e éter.

Me sinto absurdamente livre! Me quero, me amo.

Estou aqui e agora, antes e depois, passado e futuro. Estou na eternidade.

Me encho plena de gratidão. Sinto o amor na forma mais sublime da palavra.


As letras saltam e me escapam no ar. Eu as alcanço e as fixo no papel. E elas vibram, estão tão vivas quanto eu. Como posso explicar isso?

As extremidades do meu corpo não são mais meus dedos, estou una com a caneta, o papel e tudo mais que me envolve em meu quarto.


Cada pausa um arrepio me dizendo: Continue, você pode mais!

Chego a parar e olhar em volta, sim, estou aqui ainda. Faço parte, mas escolho ir mais longe.


Eu acredito, eu entrego, eu aceito, eu confio.

Tudo está na mente ou sei lá onde, meu inconsciente me confunde? Não! Acho que é o ego mesmo.

Volto. Só sei que tenho que escrever, escrever é o caminho.

Caminho de que? Pra onde?

Me rendo novamente. Me disponho a isso.

É suave, é fácil, é mágico, é pura energia, é luz!


Sinto cada célula se alegrando e vibrando na magia. Quero mais disto :) como que fogos de artifício em meu estômago, ou como descer na montanha russa. Uma sensação muito boa, um orgasmo.

É isso, isso é real!


Viva a vida!


Gratidão,


Simone Paganini




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